Archive for 2015

Tokusou Robo Janperson: Episódios 21 e 22 - Download

By : Charles William Krüger
Olá, pessoal.

Hoje trazemos dois novos episódios de Janperson que já estavam prontos há algum tempo. Finalmente, podemos disponibilizá-los direitinho.

Change Griffon meio nervosinho

São dois episódios bem interessantes e cheios de adrenalina. A série parece crescer bastante a partir deste ponto.

Sobre outros lançamentos: deve demorar um pouco ainda. Mas não dropamos (nem droparemos nada).

Mata ne!

Himitsu Sentai Goranger 54 - Download (Finalmente, hein?)

By : Charles William Krüger
Olá, minna-san.

Após um tempo de hiato, voltamos. Devido à ausência do amigo Clock Up por tempo indeterminado, os lançamentos devem demorar um pouco mais. Mas não dropamos nada. Tudo seguirá. Lentamente. Mas seguirá.

Cale-se, e proteja a Terra!
Por hoje é isso. Seguimos trabalhando em Janperson, JAKQ, Bioman e GoGo V.

Angélica e os tokus: Um “casamento” que deu certo.

By : RodrigoPatoDonald


Antes de começar o texto, uma palavra do Charles, vulgo Fanboy: “Antes de entrar no tema propriamente dito, quero dizer que teremos lançamentos de episódios esta semana. Ok? Então não se desesperem. Teremos lançamentos”.

Bem... agora vamos falar do assunto que eu gostaria de falar: ANGÉLICA. O que a apresentadora da Rede Globo tem a ver com o blog Rampage e os tokus? AH... tem MUITA coisa!! Quem acompanhou a minha matéria no blog na entrevista com Eduardo Miranda e Sergio Peixoto ( AQUI), entendem que hoje é dia dela. Se você é fã de tokusatsus, tem que agradecer e MUITO a essa “loura romântica da TV com sexy mancha na nítida coxa e que no peito bate um coração de fogo Sagitário”.



Eu já disse uma vez que Changeman estreou no ano de 1987 aos sábados e eram exibidos SÓ os dois primeiros episódios por 5 sábados de 1987. Mas os responsáveis pelas séries queriam exibir a série dentro de um programa da Manchete chamado A Nave da Fantasia, que era o maior trunfo da Manchete em atração infantil e era apresentado pela lourinha Angélica. Sim.  Como a Angélica estava em alta no ano de 1987 e a fama dela só estava aumentando, a direção da Manchete queria investir pesado no programa dela.

Seu Toshi queria aproveitar o espaço que a Manchete estava dando aos tokus e usar a fama da apresentadora e do seu programa para divulgar os seriados japoneses. Ele só conseguiu esse intento no dia 22 de Fevereiro de 1988, quando estreou o programa Clube da Criança, juntamente com a reestreia de Changeman e a estreia de Jaspion, naquele lindo ano de 1988. E acabou que a aposta de ambas as partes em aproveitar o sucesso dela acabou beneficiando e MUITO os tokusatsus. E os tokusatsus ajudaram a aumentar ainda mais o prestígio e a fama dela. Em suma, um acabou ajudando no sucesso do outro.

Angélica se destacou ainda mais com os meninos, visto que o maior público dos tokusatsus eram os meninos. Ela só foi ganhar popularidade com as meninas depois que começou a gravar discos. Ela se destacou com o sucesso Vou de Táxi, faixa de abertura do seu primeiro disco lançado em Outubro de 1988, aos 14 anos. A música foi um estouro e fez o disco vender mais de 2.700.000 de cópias, sendo um dos discos que MAIS vendeu da história da música brasileira.



Se aproveitando da fama da apresentadora e do belo casamento Jaspion-Changeman-Angélica, a Manchete iria estrear em Março de 1989, o seriado Flashman dentro do programa Clube da Criança. Mesmo que a exibição inicial de Flashman tenha sido marcada por reprises dos 10 primeiros episódios de forma meio que exaustiva, o casamento dos dois deu certo. O início dos tokus na Manchete dependeu exclusivamente da Angélica, mesmo que ela NÃO saiba disso tudo.  Depois estreou o Cometa Alegria e os tokus foram exibidos em diversas faixas de horário dentro da emissora, inclusive, dentro do programa Clube da Criança, que era o carro-chefe em programação infantil da emissora.

Angélica nasceu no dia 30 de Novembro de 1973. Estreou na mídia quando, aos 4 anos de idade, ganhou o concurso da criança mais bonita do Brasil dentro do programa do Chacrinha. No ano seguinte, viria a repetir o feito e ganhou o título de criança mais bonita do Brasil novamente. A partir daí, ela iria se tornar uma modelo infantil requisitada.  No final de 1986, aos 12 anos, ela assina o contrato com a Rede Manchete ao entrar nas portas da emissora para divulgar o seu grupo infantil Ultraleve. Ela só iria tomar posse do programa  A Nave da Fantasia, que pertencia a apresentadora mirim Simony (ex-Balão Mágico) no dia 06 de Abril de 1987. Seu jeitinho doce logo conquistou uma legião de fãs, que perceberam um jeito totalmente diferente nela. Acreditando no potencial da menina loura, Angélica ganha da Manchete o programa de clipes Shock, nas tardes de sábado, antes dos desenhos da Hanna-Barbera e outros seriados americanos. Mas ela iria estourar mesmo com o Clube da Criança, em 1988. Vindo a versatilidade da menina, a Manchete deu para ela, o programa Milk Shake, que apresentava musicais. Os dois programas apresentados por Angélica na Manchete iria durar até o início de 1993, quando seu contrato encerra com a Manchete e ela vai para o SBT.

Hoje em dia, Angélica é apresentadora do programa Estrelas na Globo, e é casada com o também apresentador Luciano Huck faz 11 anos e é mãe de três filhos: Joaquim, Benício e Eva. Hoje, nesse dia 30 de Novembro, celebra 42 anos e 28 anos de carreira televisiva. Sua carreira fonográfica abrange 13 discos de estúdios e 6 coletâneas, fora participações em 2 trilhas sonoras e um dueto em outro disco de outro artista/banda. Nós, do Rampage, mesmo que tu não saibas da importância que tens para essa legião de fãs de seriados japoneses, sabemos da importância que tu tens para a nossa infância e nosso passado. Nós do Rampage somos gratos por você ser uma das responsáveis pela vinda dos tokusatsus japoneses de toda uma geração, mesmo que tenha sido nos bastidores e tu não saibas de sua importância para uma geração que curte heróis japoneses. Então, fica aqui a nossa homenagem a tua pessoa profissional. Afinal, tua presença em nossas vidas, indiretamente, foi mágica e foi revolução.

Link para assistirem um trecho do Clube da Criança onde ela cita Jaspion, Changeman e Flashman: CLUBE DA CRIANÇA 









Não morremos! Vamos voltar! Leiam isso aqui e entendam tudo!

By : Charles William Krüger
Devem ter notado que estamos sem lançamentos há algumas semanas.

Devem ter notado que tem coisa lançada por fansubs internacionais que já estão disponíveis e que ainda não lançamos.

Por quê?

Essa é a vida dura que levam os caras do Rampage

Nosso encoder/timer/faz-tudo, Clock Up, está terrivelmente ocupado passando férias em uma ilha paradisíaca, tomando água de coco. Ou está completamente atarefado em seu novo emprego e não tem mais condições de ajudar no fansub até poder se organizar. Como saber?
 
Quando ele voltar, teremos NO MÍNIMO, 20 episódios para lançar. Vai ter Janperson, Goranger, Bioman, Go Go V, JAKQ e o escambau a quatro.
 
Fanboy, mas quando ele volta? 

Não sei. Para o caso de ser apenas em 2.058, estamos tomando providências preventivas. Mesmo assim, pode demorar alguns dias.  Ou semanas. Vai saber?
 
Podemos continuar perguntando quando teremos lançamentos novos?
Sim, claro que podem. A resposta provavelmente será a mesma. Mas podem.
 
Porra, Fanboy. Eu quero episódios novos!
Coincidência ou não, eu também quero. Mas também quero qualidade. E para isso, não dá para lançar no improviso.
 
Fanboy, esse post não nos deu um prazo. Continuamos sem saber quando haverá episódios novos.
Com a equipe completa, nunca trabalhamos com prazos. Com a equipe incompleta, obviamente também não temos. 
 
É isso. Aquele abraço, amiguinhos.  
 

ToQger e o polêmico selinho gay:

By : RodrigoPatoDonald

Hoje vou ser rápido e objetivo, sem NENHUM floreio, que é comum nos meus textos. Vou falar de um assunto que andei observando nessa toku-net que já tem alguns meses já. Estou falando do polêmico sentai ToQger e, PRINCIPALMENTE, do seu polêmico selinho gay que ocorre no episódio 34.




Muitos toku-fãs reclamaram dessa cena. E essa cena só serviu para surgir MAIS e MAIS “haters” de ToQger. Não diria NEM de ToQger em si, mas dos sentais atuais. MUITOS reclamam que estão “aviadando” os sentais e estimulando as crianças a virarem “gays” por causa de cenas como essa. Mas, será que é mesmo?

Vamos analisar o contexto da cena e da série. Akira NÃO é Humano. Ele NÃO conhece os costumes humanos. Ele NÃO está familiarizado com o ato de “beijar”. Para ele, beijar tanto a Mio como aquele “otaku” não teria diferença. Segundo, Akira estava pronto para beijar. Mas beijar quem? Mio? Não! Ele percebeu que ela NÃO queria. Mas o otaku queria ver um beijo e insistiu nisso. Por isso que ele foi direto ao otaku, pois ele ACHAVA que o beijo que o otaku queria era nele, e NÃO nela. Terceiro: o beijo aconteceu SEM QUERER. Enquanto o Akira estava pronto para beijar o Otaku, esse estava evitando o beijo de qualquer jeito. O selinho só ocorreu porque o Tokatti tropeçou na pedra e fez com que ocorresse o tal selo. Se o Tokatti NÃO tropeçasse numa pedra, com certeza o tal selinho gay NÃO iria ocorrer.

Quarto e último ponto: vocês acham que ToQger foi o PRIMEIRO sentai a exibir um selho gay? Em 2003, o sentai da vez, Abaranger, nos apresenta o SEGUNDO selinho gay da franquia. Numa cena, Yukito usa seus dons terapêuticos num jogador de beisebol estadunidense. Esse mesmo jogador, depois de ter sua coluna restaurada, ficou tão eufórico que dançou, rebolou e... roubou um BEIJO do Yukito, que ficou estupefato. Na segunda tentativa, o Yukito o proibiu de dar outro beijo. O resultado foi uma das cenas mais hilárias dos sentais.



Por causa desses exemplos de ToQger e Abaranger, muitos veteranos brasileiros acabam criticando a postura dos sentais atuais sobre como esse tipo de cena pode influenciar no comportamento das crianças. Eles ACHAM que isso pode “enviadar” as crianças. Mas, se eu lhes falar que vocês, veteranos brasileiros, já viram um selinho gay num sentai venerado pelos brasileiros, vocês acreditam? Vemos nessa foto que Go, empurrado por Sara, rouba um beijo e Dan. Numa situação praticamente IDÊNTICA ao que ocorre em ToQger. Agora eu pergunto em caixa alta: TEVE ALGUM MARMANJO AQUI QUE SE “ENVIADOU” VENDO O SELINHO DE GO E DAN EM FLASHMAN MILHARES DE VEZES QUANDO CRIANÇA?? O que aprendemos desse exemplo?



Primeiro: os japoneses se mostraram evoluídos, pois, desde os tempos remotos dos sentais, séries praticamente dedicadas ao público infantil atravessaram décadas mostrando algo que é, para a mente ultraconservadora ocidental uma ofensa, que um “selinho” entre dois homens é normal. Segundo: ninguém precisa virar gay só de ver dois caras em décadas diferentes trocando selinho. MUITAS crianças não viraram adultos-gays por verem personagens de Flashman, Abaranger e ToQger. Mas pelo menos as crianças japonesas são educadas pelas suas produções que existe sim, homens que se envolvem com homens e mulheres com mulheres (como vimos em Sailor Moon, The King of Fighters, Mahou Tsukai Tai e etc...). Terceiro: NADA nessas três séries foi mostrado de forma imoral, com o intuito de forçar as crianças a se “enviadarem”, como alguns veteranos gostam de defender essa “tese”. Tudo foi mostrado de forma inocente e pura, sem malícia alguma. Foram cenas para divertir o público. Não tem essa de converter a “viadagem”. Quinto e último: Os sentais atuais não estão mais “gays” por causa de um selinho. Eles estão mais “coloridos” porque as crianças japonesas atuais estão mais consumistas e mais exigentes com relação ao formato das séries que assistem.


Então, com essa explicação rápida, espero que parem com esse preconceito de que tokus atuais estão “mais gays” e que se divirtam por conhecer algo que pode ser bom. Capicce?? :D

Dia do Tokusatsu: 03/11 BANZAI!!! :D

By : RodrigoPatoDonald
"Lá... bem na multidão... tem um coração olhando pra mim, bem pra mim....."



O ano era 1954. O mês? Novembro! Exatamente no terceiro dia de Novembro de 1954, as multidões japonesas se aglomeravam nos cinemas para ver um filme diferente e MUITO inovador para a época. Ele tinha efeitos diferentes dos tipos de filmes que a nação japonesa estava acostumada. Todos os corações dos japoneses estavam focados no monstro que destruía cidades e as devastava com seu "hálito refrescante". O resultado foi que MUITOS se conscientizaram dos perigos das armas atômicas e se encantaram pelo lagarto Godzilla. Os japoneses se encantaram pela nova forma de entretenimento e pela nova forma de se fazer filmes. Eles estavam encantados pelos efeitos especiais presentes em Godzilla. De lá para cá, foram feitos mais e mais filmes com efeitos especiais mirabolantes (para a época) e conquistando mais público. Os filmes de efeitos visuais japoneses ganharam o mundo. Estadunidenses, Franceses, Mexicanos, Filipinos, Brasileiros.... sim... todos eles se renderam aos filmes de monstros japoneses com efeitos especiais. Daí, se nasceu a expressão "tokushu satsuei", que significa nada mais e nada menos que "filmes que possuem efeitos especiais". 

Só que os japoneses perceberam que podiam fazer MUITO mais com efeitos especiais em suas produções. Com seus efeitos especiais, podiam fazer homens voarem pelo espaço, podiam fazer samurais cortando outros samurais ao meio, podiam criar insetos gigantes, podiam criar heróis que tinha armas lasers. Aproveitando a nova onda de super-heróis estadunidenses que estavam invadindo o mundo, os japoneses resolveram usar os efeitos especiais dos filmes de monstros e samurais em séries de televisão de super-heróis. No início, os efeitos especiais eram precários, mas o suficiente para deixarem os telespectadores impressionados. Fizeram séries de super heróis japoneses para TODAS as idades e gêneros (crianças, jovens, adultos, idosos, homens, mulheres, meninos, meninas, ricos e pobres). 



Os seriados de super-heróis japoneses ganharam fôlego mesmo quando Eiji Tsurubaya criou a franquia Ultraman. Seu primeiro Ultraman foi um estouro e se tornou ícone pop da cultura japonesa. De lá, cada produtora resolveu fazer seus super-heróis com efeitos especiais mirabolantes para cativar as gerações. Por isso, cada geração possui seu herói, seu seriado e seu estilo. A cada geração, os "tokushu satsuei" mostravam evolução nos efeitos visuais. E tudo ganhou novo impulso quando um certo japonesinho, baixinho, de cabelo pixaim chamado Shotaro Ishinomori criou dois tipos de seriados que viriam fazer toda uma tradição no universo japonês: o Kamen Rider (Cavaleiros Mascarado) e Sentai (Esquadrão). Os anos 70 no Japão foram com seriados que flertavam, em muitos casos, pela violência. Mas, a medida que os anos foram passando, a mesma foi suavizada. Os sentais ganharam inovações em 1979, quando a série Battle Fever J ganhou o primeiro robô gigante da franquia e o nome da franquia ganhou a alcunha Super, sendo assim, se tornando os Super Sentais. 

Nos anos 80, a dona Toei presenteia o público com uma nova franquia. No caso os Metal Heroes. A franquia inovou o gênero tokusatsu por causa dos efeitos pirotécnico e o uso de explosões, o que encantava e MUITO os japoneses. Nos anos 90, os tokusatsus de heróis ganharam forças, além dos reforços de filmes de monstros e de Japão Feudal que usavam efeitos especiais. A franquia Kamen Rider entra em hiato e quase que o Super Sentai é extinto. Mas os Metal Heroes não tiveram essa sorte. Na segunda metade dos anos 90, eles são extintos de vez. A família Ultra continuava na ativa. Os kaiju eiga estava oscilante, no aguardo do lançamento do Godzilla americano. E entre os anos 80 e 90, diversos sub-gêneros, como Henshin Heroines e Heroes e alguns Kyodais Heros. Os filmes e séries tokusatsus que retratam o Japão Feudal são bastante valorizados por lá entre o público idoso. 



Já nos anos 2000, já começa uma nova forma de se fazer filmes e séries de Tokusatsus. Efeitos especiais mais elaborados e mágicos. Um dos destaques dos anos 2000 está no filme do gênero Nippo Hero (Heróis de Japão Feudal) Azumi, que visava atrair a atenção dos mais jovens para esse gênero, visto que ele é bastante consumido por idosos japoneses e desconhecido por toda uma geração. A franquia Kamen Rider volta com tudo. Começa-se com Kamen Rider Kuuga, que traz toda uma nova opção e evolução para a franquia. Sai aqueles roteiros de "salvar meninos com micro-shorts do monstro do dia" para um história com teor mais investigativo, onde cada episódios se intercalam. Os Super Sentais estavam focalizando mais em histórias mais amenas, mais leves, tentando atrair mais o público infantil. Por causa disso, usasse um forte apelo comercial nos Super Sentais, sempre trazendo novos apetrechos para atiçar o consumismo mirim. Os Ultras continuam com histórias mais sérias, não tão sérias como eram nos anos 70, mas mais sérias do que das outras franquias. Os Kaijuu Eiga continuam em grandes produções, mas, sem grande apelo comercial para o resto do mundo como das outras franquias. 

Na década atual, houve uma tentativa de trazer os Metal Heroes em filmes especiais. O herói Jiraya aparece num episódio do sentai de 2015, Ninninger. Os tokusatsus de super heróis ganham um apelo mais comercial. O consumismo impera em praticamente todos os tokusatsus das principais franquias. Kamen Rider Gaim é consagrado como um dos melhores da franquia pelo público japonês pela forma de como o roteiro foi conduzido e continua rendendo para a Toei até o presente ano. Mas a maior comoção da década foi o lançamento do novo filme Godzilla por estúdios estadunidenses, em comemoração aos 60 anos do lagartão e dos "tokushu satsuei" japonês.


E no Brasil? Bem.... tivemos o nosso primeiro contato com tokusatsu japonês no ano de 1965, quando a Globo de São Paulo exibiu o programa Clube do Capitão Furacão e, dentro dele, o seriado National Kid. O sucesso foi imediato. Conquistou toda uma geração. Usando a sua influência, o empresário Silvio Santos consegue trazer mais seriados japoneses de efeitos especiais. Para o final dos anos 60 para início dos anos 70, as crianças japonesas descobriram seriados como Agentes Fantasmas, Ésper, Príncipe Dinossauro, Ultraman, Ultra Q, Magma Taishi, Robô Gigante, Ultraman e Spectromen, além de outros. Ainda conseguiram trazer alguns filmes de monstros para toda uma geração. O resultado? Nasceu o primeiro boom dos tokusatsus japoneses no Brasil. Muitos heróis japoneses invadiram o mercado e a imaginação das crianças brasileiras. Mas nenhuma série conseguiu desbancar o reinado de National Kid, o primeiro de todos. Ele reinou sozinho. Vale salientar que National Kid não fez sucesso em NENHUM lugar do mundo a não ser no Brasil. NEM mesmo no Japão a série é tão popular. E uma curiosidade adicional: National Kid chegou até mesmo a ser quase censurado pelo governo militar da época, que achava inadequado mostrar para as crianças, pessoas voando sem equipamentos. National Kid foi reprisado, anos mais tarde, pela extinta TV Manchete, mas não repetiu o êxito que foi nos anos 70.

O segundo boom dos tokusatsus na TV Brasileira começou no ano de 1987, no último sábado de Novembro daquele ano , o dia 28. Estreava na TV Manchete um seriado onde cinco militares lutavam contra criaturas espaciais. Foram cinco sábados exibidos apenas os dois primeiros episódios, numa espécie de teste da emissora. Janeiro de 1988 entrou sem esse seriado. Mas em 22 de Fevereiro de 1988 estreava um programa chamado Clube da Criança com a apresentadora Angélica, com 14 anos na época. Dentro desse programa, a mesma série que estreou em 1987 re-estreava com louvor, junto com outra série. Os nomes dessas séries? Changeman é o esquadrão. E a sua parceira foi Jaspion. O que ajudou toda uma geração a se deixar impulsionar pelo sucesso da dobradinha Changeman-Jaspion? Bem.... analisando todo o conceito histórico e cultural da época, a estréia veio em ótima hora. Os anos 80 é conhecido como o ano das revoluções. No Brasil, é declarado o fim da Ditadura Militar. As mulheres ganham mais liberdade e disputam de igual para igual com os homens no mercado de trabalho. A TV colorida ganha mais destaque. As emissoras investem pesado na programação infantil. Como as mulheres saíam para trabalhar junto com os maridos, coube as TVs bancarem as "babás eletrônicas" das crianças. 



Aproveitando a onda, as crianças daquela época ficaram impressionadas com a nova forma de se fazerem heróis. Coreografias mirabolantes, efeitos pirotécnicos, explosões coloridas, uniformes coloridos, armaduras reluzentes, robôs gigantes, monstros maus e heróis fortes. Sim! Changeman e Jaspion fizeram um frisson para toda uma geração e trouxeram mais e mais heróis japoneses para a TV brasileira. Muitas emissoras apostaram em novas produções. Algumas trouxeram até mesmo seriados que foram exibidos nos anos 70. Mas nenhuma conseguia repetir o êxito que foi Jaspion-Changeman. Os anos 90 foram recheados de aventuras mirabolantes. Cada série conseguiu atingir vários tipos de público. Ou seja, foram séries para TODOS os gostos. Mas, um provérbio argentino diz que, "a mesma mão que dá carinho é a mesma mão que fere". E o mesmo sucesso que levou os heróis japoneses ao estrelato foi o responsável pela sua queda. A saturação e as reprises exageradas causaram um desgaste no gênero. 

Os anos 2000 entraram somente com Ultraman Tiga no programa da Eliana na Record, Mas, por exigência da apresentadora, que o "achou violento demais", foi retirado do ar de imediato em 2001. Ficamos sem Tokus na TV aberta, contando com algumas reprises de Kaiji Eigas no SBT. Mas a história mudou em 2009, quando a Rede TV anuncia a estreia do seriado Ryukendo. Começou todo um novo frisson. Ryukendo conseguia em média de 6 para 8 pontos de ibope para a Rede TV, o que é, para os padrões da emissora, MUITA coisa. Ryukendo batia o seriado mexicano Chaves facilmente. A Rede TV tinha a faca e o queijo na mão, mas entregou para os ratos. Má divulgação, má distribuição, descaso de empresários com o seriado e o pior de tudo, pessoas que se diziam toku-fãs num frenesi desenfreado querendo boicotar a série, mandando intimações para a Rede TV tirar Ryukendo para colocar Changeman e Cia no lugar, fez com que Ryukendo fosse jogado de escanteio. 



Hoje em dia, os toku-fãs usam diversos meios para assistirem tokus. Temos DVDs, Internet e o sistema Streamming para assistirmos tokus. Nos últimos 5 anos, tivemos os lançamentos de tokus no mercado de DVD, como alguns filmes da família Ultra, Azumi, alguns Kaiju Eiga e alguns seriados da Manchete. Alguns canais de streamming estão liberando tokus para o povo latino. Os Tokus que não tiveram licença são legendados de forma harmoniosa por muitos fansubs, inclusive o nosso.

Nesse dia dos Tokusatsus, esperamos que todos não deixem a chama dessas produções que nos encantaram apagar. Vamos esquecer as desavenças e vamos nos unir por um único ideal. Re-acender toda a chama do tokusatsu para uma nova geração. Não fiquemos presos SÓ ao que assistimos no passado. Os tokusatsus japoneses possuem mais de 60 anos de história. Temos MUITAS coisas para vermos. Para conhecermos. Para explorarmos. Para opinarmos. Hoje em dia, os japoneses fazem uma homenagem solene para o Godzilla todos os anos, em honra a 60 anos de história de produções como um todo. E nós podemos fazer a mesma coisa por nossas amadas séries. Por isso, feliz dia do Tokusatsu para TODOS nós! :D

SOLDIERS! CHEER UP! :D






Choudenshi Bioman: Episódio 39 - Download

By : Charles William Krüger
Oooooooooo, Bioman voltooooou! Bioman voltoooooooooooou!

Yo, pessoal!

Primeiramente, obrigado aos caras do Grown Up in Spandex, pois é graças ao script deles que trazemos esse episódio. Após um longo hiato, eles trouxeram um novo episódio. Tão logo eles produzam os próximos, nós os traremos para o português.

Episódio novo é sempre música aos nossos ouvidos
Para quem já começou a ver a série, não é novidade que o bicho está pegando. O episódio de hoje é espetacular. Tenho certeza que vocês irão apreciar. Vamos torcer para que logo, logo possamos finalizar esse ótimo Sentai.
Warera Supaa Sentai

Sukeban Deka II: Episódio 17

By : Clock Up
Um plano inusitado de um ex-membro do Seiroukai para mandar seu antigo chefe pelos ares...
Espero que os caras do Estado Islâmico não assistam esse episódio...


No mínimo, podemos dizer que é um episódio divertido.
Até a próxima.

Cheers!

TOP 10 de Trilha Sonora de Sentais

By : RodrigoPatoDonald

“E a música, a música me faz contente...”



Bacanudos e bacanudas do meu amado Rampage. Tudo bem com vocês? Venho por meio desta expressar a minha alegria por postar esse TOP 10. Por quê? Porque não é opinião SÓ minha, mas a opinião de outras pessoas. Conversei com outros membros do Rampage e outros visitantes e chegamos a um bom senso sobre quais os sentais com as melhores trilhas sonoras. Lembrando: essa é uma opinião SUBJETIVA. NÃO é para se tomar como padrão do que deve ser seguido. Foi só para vocês terem uma noção do que os 40 super sentais (praticamente 40...) têm para nos oferecer em trilha sonora.

Já falei sobre trilha sonora nos tokusatsus uma vez na revista Neo Tokyo de número 101. Então, para algo mais abrangente, recomendo a folhear a revista por lá. :D . Aqui, vocês vão encontrar um top 10 com trilhas sonoras que agradaram um grande público. Sabemos que cada pessoa possui o seu estilo e gosto para músicas favoritas. Então, vamos lá. Aqui foi avaliado o conjunto: OSTs (canções originais) e BGMs (músicas de fundo). Então, não esperem que seja avaliado um ou outro isoladamente. Foi avaliado também o impacto das músicas NAS séries em questão. Querem saber os nossos gostos? Então, sentem no sofá, coloquem o fone de ouvido e  viajem para o que nossas amadas séries têm a oferecer. Vamos lá?

10- Bioman.

O grande charme de Bioman está no fato de possuírem baladas descoladas dos anos 1980. O maior trunfo da trilha sonora está na canção Sexual Lady, que possui um toque “oitentista” e um título que permite diversos trocadilhos devido ao péssimo gosto da escolha do nome e piadas devido a sua letra inusitada. Uma trilha sonora bem agitada e que vale a pena ter algum contato. Um prato cheio para quem curte o vozeirão do Takayuki Miyauchi.



09- Boukenger

Juro que ficamos em dúvida se colocaríamos Boukenger ou Dekaranger aqui. Boukenger foi escolhido por causa do equilíbrio. Algumas músicas beiram a baladas pops mais light. Outras apelam para o envolvimento dos temas de metal que transformam as cenas em momentos épicos. Vamos encontrar muitos solos de guitarra e baixo, misturados com instrumentos clássicos, como piano e flauta. As canções possuem um “cheiro” de aventura.



08- Liveman

Outra trilha sonora clássica com arranjos dos anos 1980. Uma grata surpresa de Liveman é que o protagonista canta a abertura e a única integrante feminina canta outro tema central. Vale salientar também que a maioria dos temas de fundos é baseada nas canções da série e os arranjos fazem com que as pessoas entrem no clímax de Liveman. Claro que Liveman não devia ficar de fora.



07- JAQK

Um dos principais motivos para JAQK estar aqui está no fato de encontrarmos a voz de Isao Sasaki, o “Elvis do Japão” em grande parte da trilha sonora de JAQK. Os arranjos das canções e dos temas de fundo lembram e MUITO o estilo Enka (não estou afirmando que seja, OK?), o que pode agradar e MUITO aqueles que preferem algo mais “clássico” (mais antigo). E a voz poderosa de Sasaki ajuda a reforçar essa ideia.



06- Hurricanger

Talvez aqui tenha mais pesado as BGMs do que as canções. As músicas são equilibradas no sentido que possuem MUITOS arranjos contemporâneos e, vez ou outra, podemos encontrar algum som de instrumentos tradicionais japoneses, como o shamisen (bandolim japonês). Aqui, cada música combina e muito com as cenas propostas. Destaque para a música Kaze Yo, Mizu Yo, Daichi Yo, que une o Metal com o tradicional.



05- Shinkenger

As BGM de Shinkenger são muito bem compostas. Os arranjos instrumentais trazem música folclórica japonesa, mas com uma pegada power metal. Simplesmente incrível. E ainda temos tema do Samurai Gattai Shinken-Oh cantado pelo Kushida... Sem mais.



04- Carranger

Pelo que andei pesquisando, a trilha de Carranger foi a que MAIS vendeu da franquia e ajudou a salvar a mesma de entrar num hiato. E, como pude dar uma conferida, realmente a trilha de Carranger é uma delícia, com arranjos bastante alegres que nos fazem entrar no clima despretensioso para qual a série foi feita. Com certeza mereceu estar aqui.



03- Flashman

Confesso que a trilha de Flashman foi uma escolha da minha pessoa e eu quis colocá-la nessa posição. As canções possuem ótimas baladas oitentistas que exalam a dramaticidade e os clímaces que a série nos mostra. As BGMs apelam, em muitos momentos, para a música clássica, com ótimas músicas que nos marcam em MUITOS momentos (principalmente as de pegadas mais dramáticas).



02- Magiranger

Tanto as canções como as músicas de fundo de Magiranger flertam, em sua vasta maioria, para aquelas músicas de new age (aquelas músicas de relaxamento). Isso foi bastante conveniente pelo fato do tema da série (magia e criaturas fantásticas) pedir esse tipo de música. Claro que vamos encontrar alguns temas mais pesados, mas o que predomina em Magiranger e o que mais marca, são os temas em New Age. Destacam-se os temas Peace in the Heaven e Forever (da Sereia).



 01- Kakuranger

Essa eu confesso que fiquei impressionado. Os temas instrumentais conseguem misturar arranjos tradicionais antigos em instrumentos tradicionais como taiko, shamisen e sakuhachi com canções contemporâneas que faz com que viajemos para o Japão Feudal através da série. Com canções impactantes (como Muteki Shogun Tadaima Sanjou e a emocionante Kiai Hyappatsu Kakuranger, num performance magistral de Nobuhiko Kashiwara e seus gritos ecoantes de WOOOOOOO.....). Enfim, mereceu estar aqui nesse primeiro lugar com essa trilha primorosa.



Essa foi a lista do Rampage. Concordam? Discordam? Fiquem a vontade para comentar.  Espero que gostem da nossa lista.

The search goes on...
:D


Esquadrão de Resgate GoGoV: Episódio 27

By : Clock Up
Olá, pessoal.
Segue aqui mais um episódio super tenso focado no Daimon.

Aquele momento de desespero quando você percebe que fodeu tudo...

Espero que esse episódio provoque em vocês feels tão violentos quanto provocou em mim.
Vejo vocês na próxima.


Cheers!



O Perfil do Toku-fã na Internet:como eles são?

By : RodrigoPatoDonald
“Vem meu coração, passear na multidão cantando assim....”



Bacanudos e bacanudas do meu Rampage. Tudo bem com vocês? Depois de uma pausa necessária de matérias (por motivos pessoais), venho por meio desta expressar um assunto conveniente para todos. Eu vou ser honesto. A toku-net tem sido um lugar bem estranho nesses últimos meses. Um lugarzinho meio que insuportável de ficar. Eu, por exemplo, resolvi dar um tempo de tokus e estou assistindo uma novela (Pantanal) e uma minissérie (Ilha das Bruxas), que tenho em DVD. É bom mudar de ares um pouco.

Agora vocês devem estar se perguntando: “Mas Pato, por que essa mudança TÃO radical? Por que trocar tokus, que diverte mais e tu conheces mais gente que gosta de tokus do que de novelas, que é algo tão fútil e não acrescenta em nada?”. Sim! As novelas de hoje em dia estão uma lástima. Estão vazias. Sem nenhuma atração. É sempre a mesma coisa vez após vez. E é claro que os tokus tem MUITO mais atrativos que uma novela. Mas, na atual fase da toku-net, uma novela do porte de Pantanal (que foi um marco na nossa teledramaturgia) não pode e NEM deve ser dispensada para assistir tokusatsus (tanto atuais como antigos). E, acreditem. Andei pesquisando e observando por essa toku-net que tem MUITA, mas MUITA gente “trocando” tokus por outra forma de entretenimento (seja por doramas, séries americanas, animes estadunidenses e japoneses, novelas, livros e etc...). Não os estão abandonando, claro! Só dando um tempo!

Eu mostrei alguns prints para alguns amigos meus psicólogos e estudantes de psicologia para colher opiniões variadas (sim... sempre recolho opiniões de especialistas das áreas em que pretendo apresentar uma matéria) e assim, formar um texto lógico e coerente. Com base no meu conhecimento de psicologia humana, mais da minha psiquiatra e de mais da minha amiga que é estudante de psicologia, consegui aproveitar o máximo que posso de traçar o perfil da MAIORIA dos toku-fãs na internet, PRINCIPALMENTE em grupos de tokusatsus japoneses no Facebook, que foi a minha principal fonte de matéria-prima.

Uma coisa que vou deixar BEM salientado desde já é que, o objetivo PRINCIPAL dessa matéria NÃO é humilhar ninguém, não praticar cyber-bullying e nada semelhante a essas coisas. O objetivo é exclusivo fazer com que você, leitor, reflita sobre como vai agir. Como vai se portar daqui em diante. Como vai encarar a forma de ser toku-fã na net. Como se comportar diante de atores japoneses de tokusatsus, visto que MUITOS desses mesmos atores possuem perfis no Facebook e estão sempre adicionando fãs brasileiros. E é para ver se mudamos pelo menos um pouco a (má)fama que temos no exterior.

Primeira coisa que vamos analisar: será que aquele que se diz toku-fã é um toku-fã de verdade ou é fã da sua série de infância? Vamos analisar esses print:




 Percebe-se que um dos cidadãos NEM sabia que tokusatsus de super-heróis japoneses continuam sendo feitos no Japão. Outro usou a série Jiraiya como referência, sendo que o foco de Ninninger não tem o Jiraiya como principal, mas, ele simplesmente fará uma participação especial. Simples assim. E o mais interessante disso tudo, a paixão por uma série que marcou a infância fez o cidadão fazer insinuações de uma suposta “segunda temporada”. Ele não quer uma série nova a cada ano. Ele quer uma nova temporada da mesma série ano após ano. Ele esquece que séries de tokusatsus de super-heróis com poderes mirabolantes no Japão são algo que se renova a cada ano. Uma coisa que um toku-fã tem que entender é que, uma série tokusatsu de super-herói NO Japão NÃO é feita SÓ para agradar a visão daqueles que assistem. Elas são feitas para venderem brinquedinhos. Se foi assim na nossa infância (vão me dizer que vocês não consumiam produtos de tokusatsus nas suas infâncias?), imagine hoje, que a sociedade mundial está MAIS consumista? Ou seja, vou repetir o que já disse num grupo de tokus faz um ano atrás: “Tokus, antes de serem obras-de-arte, são máquinas de caça-níqueis!”. Pronto! Para por aí! Não adianta ficar espalhando por aí “deviam fazer uma nova série do Jiraiya”, “tinham que homenagear o Jaspion” ou “está na hora de se fazerem uma série para juntar os ‘melhores’ sentais (SIC): Changeman, Flashman e Maskman!” e coisas do tipo. Tais tipos de comentários não passam de devaneios e só faz aumentar o tão nojento cyber-bullying que tem por aí aos baldes. Ou seja, aprendam a opinar sem se basear por hipóteses levantadas pela nostalgia. Isso vai contribuir e MUITO para uma toku-net mais sadia e vai evitar rixas desnecessárias. Agora, se a pessoa que se diz toku-fã não comenta sobre tokusatsus, mas, só de séries que via na infância, sempre com o intuito de exaltá-las e mostra-las superiores as outras produções mais antigas e mais atuais, permitem-me usar um pouco de soberba e ousadia, mas, digo que tais pessoas NÃO são toku-fãs, mas fãs de séries da sua infância. Pode ter sido áspero da minha parte dizer isso, mas, a verdade tem que ser dita. E é aí que entra o segundo ponto que quero lhes falar: MEDO.

MEDO de quê? Sim! A MAIORIA que se diz que é toku-fã, na verdade, tem MEDO de assistir outras produções de outras épocas e GOSTAR delas e DESGOSTAR das que marcaram a infância deles. Eles têm medo que novas produções pudessem chegar nas nossas TVs, Cinemas e Streammings e tomar o lugar delas. Lembram-se de Ryukendo quando estreou na nossa TV? Acreditem se quiser! Teve campanha no finado Orkut com gente se mobilizando para fazerem um abaixo assinado pedindo para a Rede TV tirar Ryukendo do ar e botar Changeman e Cia no lugar, mesmo sabendo que Ryukendo era a atração que mais dava audiência da casa (a sua primeira apresentação deu em média, 6 pontos no ibope, o que é, para o padrão RedeTV, MUITA coisa). Agora, com qual propósito eles queriam Changeman no lugar de Ryukendo? Quem sabe! O certo é que tais toku-fãs tinham medo que Ryukendo “usurpasse” o posto que era de Changeman-Jaspion de serem os tokus de toda uma geração.

E isso vem de outro erro dos que se dizem toku-fãs: EGOÍSMO. Eles não queriam que uma nova geração se formasse com seus heróis. Eles queriam empurrar para a nova geração, os seriados que marcaram a infância deles na marra. Eles esquecem que cada geração reage de um jeito as novidades. Imaginem se nossos pais fizessem abaixo-assinados para que tirassem Jaspion-Changeman e colocassem National Kid- Robô Gigante? E como sei que tem MUITA gente que não curte tais seriados por acharem “capengas” demais, então, é bem provável que NEM iria gostar de Changeman-Jaspion se os vissem pela primeira vez hoje, beirando aos 35 anos. Então, uma dica bacana para vocês é: permitam que as novas gerações descubram seus heróis. Por mais que vocês gostem das séries que lhes marcaram, não é justo forçar a nova geração a aceitarem esses seriados na marra. Tudo bem apresentar para essa geração, uma série ou outra que lhes marcaram a infância. Mas, ao invés de usarem frases do tipo “Jaspion é o melhor metal hero que existe”, ou “Changeman é o melhor sentai que existe” ou “Black é o melhor Kamen Rider de todos os tempos”, usem frases do tipo “eu assistia tal seriado quando criança e eu gostava muito”. TENTEM apresentar séries que vocês não assistiam nas suas juventudes para que essa geração conheça e assim, ampliarem seus conhecimentos. Afinal, o mundo dos tokusatsus japoneses possuem 60 anos de história, e NÃO 6 anos, como foi a nossa geração. Por isso, é prudente evitarmos exaltar que “tudo na minha infância é o melhor” e “só o que eu vi no passado é que presta” para não espantar novos toku-fãs.

E outra coisa que é bom falar e que tem gente que precisa saber é: NÃO tenham medo de opinar! NÃO tenham medo de debater! O perfil da MAIORIA dos toku-fãs na net tem sido desse tipo nesses prints:





Percebem o grau de leviandade dos comentários? O brasileiro na Toku-net tem medo de conhecer novas coisas, de pedir opiniões e trocar ideias. A participação da MAIORIA dos toku-fãs na Toku-net tem sido essa: Printar uma imagem do tokusatsu que viu na infância, vem outra pessoa comentar o nome do personagem, o nome do golpe que tal personagem usa, o nome da série em que ele aparece e sempre um adjetivo que exalta tal personagem a patamar de “Deus no céu e (herói-série) na Terra”. É errado exaltar seus heróis favoritos? Claro que não! MUITO pelo contrário! Mas, para não espantar a nova geração, seria prudente mostrar um pouco mais de conhecimento. Não se mostrar vazio sobre os tokus. E printar as imagens de séries que marcaram as suas infâncias e floodar grupos de Facebook e fóruns de tokusatsus com essas imagens printadas não fazem de você um apaixonado por toda forma de toku e que tem um grande conhecimento. Muito pelo contrário. Isso só faz as pessoas se afastarem dos tokus (principalmente a nova geração, que precisa conhecer os tokus e já sofrem preconceito com isso) e agirem com vocês de forma pejorativa (muitos até mesmo usam o termo que vocês tanto detestam: “viúvas”). Criar debates, entrar em debates, opinar e discutir de forma civilizada faz vocês perderem o medo de conhecerem coisas novas e diferentes e saírem do marasmo. E uma coisa que vocês precisam saber é: NINGUÉM é melhor do que ninguém. NINGUÉM sabe mais do que ninguém. Somos todos iguais. Assistir os tokusatsus de super-heróis japoneses é um aprendizado constante. Eu não sei mais do que ninguém. Estou sempre aprendendo, perguntando, debatendo, opinando para justamente aprender a divulgar os tokus como um todo, e não ficar preso ao que foi exibido aqui na nossa geração de 87-93. Cometo falhas? SIM! Cometo MUITAS falhas!! Já dei MUITAS opiniões e informações erradas por aí! E eu desisti de pesquisar sobre tokus por causa disso? De opinar? De informar? Resposta óbvia, né? Estou aqui pesquisando e lhes informando! :D

E o último ponto que quero deixar salientado como vocês é mais um conselho do que qualquer outra coisa: CUIDADO de como vocês agem nos perfis de atores de tokus (principalmente os das suas infâncias). Os brasileiros já não possuem uma das melhores famas no exterior. Tal conduta se dá pelo fato dos brasileiros serem inconvenientes para com os estrangeiros, principalmente os japoneses, que são, em sua vasta maioria, um povo discreto e pacato, avesso à popularidade e show business. O que eu percebi em perfis de dois atores de tokus de séries que marcaram nossa infância foram um festival de inconveniência bem grande. Vamos pegar o Hiroshi Watari (Spielvan), por exemplo. A cada post dele, é sempre a mesma coisa: alguém comentando o nome de um personagem que ele fez e o nome da série. Sorte de vocês que ele é na dele e releva. Mas os fãs de Tota Tarumi (Red Flash) já não tiveram a mesma sorte. Ele já se sentiu incomodado com MUITOS fãs BRASILEIROS e já distribuiu algumas patadas no perfil pessoal dele. Por quê? Porque os fãs brasileiros SÓ sabem falar de Red Flash com ele. Ele posta uma foto dele com um pássaro, as pessoas só sabem chamar “Red Flash <3”, “Red Flash, o nosso herói” e etc e isso o incomodou. Me lembro de uma fã que passava o dia inteiro printando imagens de Flashman, postando no Face e marcando o Tota em TODAS (mais de 100 por dia). Fui aconselhá-la a parar com isso, pois o Tota já estava se irritando e ela foi lá e me bloqueou. E outra coisa: evitem falar em Português com eles. Por mais que tenham sido adicionados, eles não têm a obrigação NENHUMA de falar na língua da gente. Afinal, se não fosse por vocês mandarem solicitação de amizade, eles NEM tomariam consciência de nossas existências. Agora, como foram vocês que mandaram solicitações, o justo seria vocês falarem no idioma natal deles (tem Google Translator para isso, que quebra um galhão e eles entendem) ou senão, usem o inglês, que é um idioma universal e eles sabem usar. E outra dica conveniente: só falem de tokus com eles se eles postarem algo de tokus nos Facebooks deles. Se eles postarem alguma foto aleatória, EVITEM falar de tokus. Eu vou lhes dar dois exemplos: eu tenho dois atores Tokus no meu Facebook, o Keiya Asakura (Blue Turbo, de Turboranger) e o Teruaki Ogawa (Sasuke, de Kakuranger) e interagimos de boa nos nossos Facebooks. Por quê? Eu NUNCA falei de tokus com eles e, por causa disso, nós sempre interagimos de maneira harmoniosa. Eu os respeitando e eles me respeitando. O Keiya, quando arruma tempo para entrar no Facebook, até já faz piadas comigo quando comento algo dele.  Viram como é simples?

Encerro essa matéria torcendo que a mesma toque o coração e a mente daqueles que se dizem toku-fãs e que eles se tornem fãs de verdade. Espero que eles aprendam a respeitar outras séries diferentes das suas infâncias e os fãs de gerações de séries diferentes. Vamos lá, gente! Leiam, pesquisem e opinem! Vão fazer bem para vocês! E lhes garanto que vocês vão ajudar a trazer novos toku-fãs!

E mais uma dica legal! Nós, do Rampages Subs, estamos apoiando o Dia do Tokusatsu que vai ser realizado no dia 03 de Novembro, em celebração dos 30 anos de nossas amadas séries Jaspion-Changeman. Contamos com a participação de vocês para celebrar o dia com muita alegria e modéstia. XD

SOLDIERS! CHEER UP!


:)

Dia do Tokusatsu 2015: O Rampage Subs apoia!

By : Unknown
Ei, você tokufã! Vai ficar de fora dessa? Yo, galerinha! Aqui quem fala é o Luke, promovendo o Dia do Tokusatsus aqui no Rampage Subs! 


Sim, nós do Rampage Subs apoiamos o Dia do Tokusatsu, e esperamos que vocês também apoiem a iniciativa de nossos amigos do Mega Hero! O tema para esse ano é 30 anos Jaspion & Changeman, mais do que merecido, não acham? Se você ama os tokusatsus, faça sua parte você também e entre nessa onda! Vamos mostrar para todo mundo o poder dos tokufãs no Brasil! Curtam a página do Dia do Tokusatsu e visitem o site para mais informações! 




Se você usa o facebook, além de curtir a página, confirme sua participação no Dia do Tokusatsu mudando sua foto de perfil aqui.

E é isso, galerinha! Contamos com vocês! Henshin!

Tokusou Robo Janperson: Episódio 20 - Download

By : Charles William Krüger
Olá, pessoal.

Trazemos Janperson 20 para a alegria de vocês. (Eu disse que logo teria mais, não disse?)

O episódio é ótimo, como quase todos da série, inclusive.



Porque aqui no Rampage os heróis nunca morrem
Apreciem e comentem (ou não).

P.S.: Goranger 54 vem amanhã ou depois. Sejam bons tokufãs e aguardem.


Esquadrão de Resgate GoGoV: Episódio 26

By : Clock Up

Olá, pessoal!
Passando pra deixar mais um episódio de GoGoV pra vocês.


Não é lindinho? <3

O que esperar desse episódio? Momentos de tensão e expectativa para a família Tatsumi, e o surgimento de um novo vilão badass pra caramba.
Por favor, divirtam-se.

Cheers!

Sukeban Deka II: Episódio 16

By : Clock Up

Olá, galera!
Depois de um tempinho sem lançar, estamos tentando retomar a periodicidade original de lançamentos. Esperem um episódio por semana mais ou menos... ^_^

Crianças, não sejam como essa delinquente...

Precisamos agradecer muito ao nosso amigo Black Condor, que nos acompanha aqui no blog por ter nos ajudado com as raws! Valeu mesmo, man!


Esse episódio 16 marca o início de uma nova fase na série. Fatos importantes sobre o passado de Saki comçam a vir à tona. Vocês vão notar também, que a ending agora é Kanashimi Monument, cantada também pela Minamino Yoko, a atriz que interpreta a protagonista. Linda canção, por sinal.
É isso galera... nos vemos na próxima. Divirtam-se!

Cheers!

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